Disco Music

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BREVE HISTÓRIA DO GÊNERO MUSICAL

Assim como outros gêneros musicais, não é possível afirmar com exatidão seu nascimento, mas, suas origens remetem aos anos 60. Naquela época, a Black Music passava por grandes transformações. Apesar de sua força criativa, dificilmente chegava ao grande público. Era uma época de grandes conflitos raciais, com uma distinção entre o que era cultura para brancos e negros. Conforme o movimento pelos direitos igualitários ganhava força, aos poucos, os negros americanos começaram a ganhar espaço no universo dominado por brancos.

A Soul Music engatinhava seus primeiros passos ‘fora da casinha’. Naquele momento, produtores, arranjadores e maestros começaram a criar sons, que se diferenciavam pelo aumento do tempo do compasso e do uso de cordas, adicionando energia e excitação. As batidas ritmadas como a do coração, a percussão abundante, os arranjos vocais requintados, arranjos rítmicos de alto trompete e de corda foram os primeiros fundamentos do que se tornaria a Disco Music.

Outros músicos seguiram o exemplo e começaram a experimentar novos arranjos com instrumentos de sopro, flautas, trompetes e cornetas. Chegou o Funk – estilo que se caracterizava por uma batida que tinha um tempo próprio, elementos percussivos mais sofisticados e o sax. Uma vez que o soul e o funk já estavam incorporados pelo público negro, faltava um elemento que definiria o gênero: o jazz. Utilizando uma percussão mais latina, ele envolveu o soul com um sentimento mais pop. Esta união ‘soul’+’funk’+’jazz resultou na Disco Music.

A primeira gravadora responsável pelo movimento foi a Salsoul Records, na Filadélfia, que misturava música latina, salsa, soul e arranjos orquestrais.

Era o momento para o novo estilo musical. O cenário pop era dominado pela grandiloquência dos grupos de rock progressivo, com álbuns que flertavam com a música erudita. Isto começava a cansar o público. Enquanto na Inglaterra surgia o movimento Punk, com os jovens usando roupas de couro preto, cabelos raspados e contestando violentamente os valores da sociedade, na América, os ares eram outros. Era o momento da vibração sexy, leve e contagiante da Disco Music.

Mídia

A revista Rolling Stone escreveu o primeiro artigo sobre o gênero, em setembro de 1973, assinado pelo jornalista Vince Lettie. Um ano depois, Nova York inaugurava a WPIX-FM, a primeira rádio exclusiva de disco music.

A televisão levou o gênero para as casas da classe média. Criado por Don Cornelius em 1971, o programa de televisão ‘Soul Train’ foi o primeiro a fazer a transição dos artistas do Soul para a Disco.

Na sequência surgiram ‘Disco Step-by-Step Television Show’, ‘Disco Magic/Disco 77’, ‘Soap Factory’ e ‘Dance Fever’, apresentado por Deney Terrio – creditado como preparador musical de John Travolta para seu papel em ‘Os Embalos de Sábado à Noite’.

Os templos

Nos primeiros anos da década de 1970 em Nova York, disco clubs (discotecas) eram espaços exclusivos para minorias – leiam-se lgbtq+, negros e latinos. Estes lugares garantiam a diversão sem o julgamento social ou a perseguição policial. No meio da década, porém, as principais cidades americanas também tinham suas casas.

Com a inauguração do Studio 54 em abril de 1977 em Nova York, o termo Disco (abreviação do francês Discothèque) ganhou o mundo. Outras casas foram a ‘Xenon’, ‘The Loft’, ‘Paradise Garage’, ‘Copacabana’ e o ‘Aux Puces’ – uma das primeiras voltadas exclusivamente aos LGBTQ+.

O gênero ganhou tanta força, que algumas cidades montavam cursos com dançarinos profissionais para ensinar a ansiosos alunos os passos para se tornar o rei ou a rainha das pistas de dança.

Primeiros Hits

Mesmo não sendo conhecida como Disco, ‘Love Train’ (1972), do grupo The O’Jays, é considerada a primeira representante do gênero. Ela chegou a Billboard Hot 100.

Em 1974, ‘Love’s Theme’, de Barry White se tornou a segunda canção disco a atingir a parada. No mesmo ano, ‘Shame, Shame, Shame’ (Shirley & Company) e ‘Rock The Boat’ (Hues Corporation) ganharam espaço nas rádios.

Somente em 1975, com a canção ‘The Hustle’ (Van McCoy), que a Disco Music chegou nas pistas de dança. A canção liderou o chart da Billboard, a 3ª posição no Reino Unido e ainda ganhou um Grammy. Também foi o ano de ‘Kung-fu Fighting’ (Carl Douglas – single mais vendido), ‘Rock Your Baby’ de George McCrae e ‘Never Can Say Goodbye’, de Gloria Gaynor – regravação do The Jackson 5’s, que se tornou a primeira canção a figurar na recém-criada categoria ‘Dance’ da revista Billboard, onde permaneceu por quatro semanas.

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