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O Sertanejo

A história da música sertaneja

A música sertaneja tem sua origem nas modas de viola, quando as pessoas se reuniam em roda para contar histórias – os chamados “causos” – comer e beber.

As modas de viola eram um costume do Brasil rural, quando as tropas que conduziam o gado paravam nas fazendas. Sempre havia alguém que dedilhava o instrumento, assim como existia aquele que contava “causos” em torno de uma fogueira.

O sertanejo se caracteriza pela melodia simples e melancólica das músicas, bem semelhante à música caipira, talvez um pouco mais dançante e sem dúvida, mais urbana. Enquanto a música caipira tinha uma temática baseada na vida do campo, os sertanejos mudaram essa temática para agradar o grande público das cidades, adotando temas como amor e traição. Ocorreu o cuidado particular em se evitar o termo “caipira”, visto com preconceito por grande parte da população.

A partir de 1980, houve no Brasil uma grande exploração comercial da música sertaneja, começando com Chitãozinho & Xororó e Leandro & Leonardo, passando posteriormente para uma grande quantidade de duplas, tendo seu auge entre os anos de 1988 e 1990.

Após esse período, a música sertaneja começou a “esfriar” devido ao destaque dado na mídia à outros estilos musicais, como pop e funk, porém sempre continuou bastante presente na região centro-sul do Brasil. Por volta dos anos 2000, a música sertaneja conquistou novo destaque na mídia através do amplo espaço cedido à nova geração de duplas, como Bruno & Marrone, Edson & Hudson, etc.


Sertanejo raiz

Da raiz, surgiu a moda de viola entoada por Tião Carreiro e Pardinho, com enfoque no instrumento de 10 cordas, um dos principais símbolos da música sertaneja. Com o surgimento de novas influências, os músicos foram se adaptando sempre de olho nas preferências dos apaixonados pelo estilo musical.

Assim, Milionário e José Rico tiveram a audácia de incorporar a tradição mexicana mariachi aos violinos e trompetes em suas canções. Na mesma época, outras duplas iam surgindo, como Pena Branca & Xavantinho, Léo Canhoto & Robertinho, entre tantos outros.

Alimentados pelo sucesso das emissoras de rádio que estavam no auge durante a década de 1980, os cantores expandiram o estilo às emissoras de TVs quando artistas como Sérgio Reis, Chitãozinho & Xororó, Zezé di Camargo & Luciano, Chrystian & Ralf, João Paulo & Daniel, Leandro & Leonardo, João Mineiro & Marciano, Gian & Giovani, Rick & Renner, entre infindáveis, contribuíram para que o estilo caísse totalmente no gosto musical dos brasileiros.

Como tudo se adapta às novas tendências, os tipos de música sertaneja se expandiram e, hoje, revelam canções e artistas que falam a linguagem dos jovens, dos universitários, dos apaixonados, dos cornos, dos bem-sucedidos, dos fracassados, dos cachaceiros e dos sanfoneiros. Veja, então, o que é destaque nesse estilo que só avança, com rédea solta para o sucesso.


Sertanejo universitário

Depois do romancismo alimentado na década de 1990 — em grande parte pelo projeto “Amigos” — o sertanejo universitário levantou as duplas que encontraram no nicho jovem o principal fortalecimento exatamente em um momento de transição.

Com batidas mais fortes e em um ritmo frenético, César Menotti & Fabiano, João Bosco & Vinícius, passando por Jorge & Mateus, Michel Teló e Luan Santana, entre outros, atingiram o ápice graças a muitos sucessos que conquistaram não só o público brasileiro como o de vários países. Foi um novo começo para o sertanejo se firmar como o estilo que conquista pessoas de diferentes áreas possíveis.

Do choro do Jeca chegou a valorização das festas, da alegria, da emoção, das situações engraçadas, explorando os instrumentos eletrônicos como um chamariz para o jovem que até então era ressabiado com o estilo admirado pelos seus pais e avôs.


Feminejo

Os tipos de música sertaneja cresceram tanto que as duplas deixaram de ser formadas somente por homens, abrindo um espaço para as mulheres mostrarem a força das suas vozes e a presença de palco. Com as plataformas de streaming bombando na internet, as gurias chegaram com força total e desbancaram artistas até então dominantes na web, como Anitta, Rihanna e Beyoncé.

Foi assim que Maiara & Maraísa, Marília Mendonça, Simone & Simaria, Naiara Azevedo, entre outras, despontaram em um marcado até então de difícil acesso alimentado principalmente pelas irmãs Galvão, Roberta Miranda, Paula Fernandes e Sula Miranda.

No Feminejo, as mulheres cantam o que antes era restrito aos homens, como ir ao motel, chorar no bar, beber até cair, dar o troco etc. Assim, o machismo perdeu espaço no estilo.


Sertanejo eletrônico

Como as roupagens sempre são renovadas, o Feminejo influenciou em novos hits com as batidas eletrônicas e remixes alimentados pelos softwares de computador, embalando as pistas de boates Brasil afora.

E foi justamente em uma cidade totalmente rural do interior de São Paulo que surgiu uma dupla que vem estourando nas paradas de sucesso. Quenix e Twinx saíram de Cunha para recriarem hits populares com timbres do future bass.

Além deles, muitos outros artistas estão dando o gás eletrônico nas canções famosas das grandes duplas, mostrando que o sertanejo eletrônico é mais uma tendência com presença garantida no universo dos jovens.

O ritmo já ganhou até mesmo o ambiente de outros países sob a influência do DJ Hud Valppiano, com o hit “Viciou Viciei”.

A música “Onde nasce o sol”, de Bruninho & Davi, com participação de Jorge & Mateus, é outro exemplo de sucesso tão quanto a exploração do gênero por DJs renomados, como Alok.


O Grupo Musical Flauta e Companhia


Por que escolher o Grupo Musical Flauta e Companhia?


O Grupo Flauta e Companhia é composto por profissionais com vasta experiência musical e formados nas principais universidades de música do estado, tais como UFMG e UEMG.


São cantores e instrumentistas com amplo repertório de músicas eruditas e populares, capazes de atender todos os estilos de clientes em Belo Horizonte, Região Metropolitana e cidades do interior de Minas Gerais.


Idealizado por Mardane Marília Romero, musicista e professora de música licenciada pela UEMG, o grupo realiza atividades que vão desde eventos sociais: cerimônias de casamento, recepções, festas de formatura e aniversários, até eventos corporativos e solenidades acadêmicas e religiosas.


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