Um dos mais populares e diversos da história da música, o rock já tem umas boas sete décadas de trajetória – celebradas anualmente, no Brasil, em 13 de julho, considerado por aqui como o Dia do Rock.
Um pouco da história do Rock
Cravar o momento exato em que o rock surgiu é uma tarefa quase impossível. Isso porque o gênero se desenvolveu naturalmente a partir de outros ritmos populares nos Estados Unidos durante as décadas de 40 e 50: dentre os principais estão o gospel, o blues, o R&B, o jazz e o country.
Há historiadores que apontam que o rock “surgiu” em 1954, quando Elvis Presley gravou a música That’s Alright Mamma no Sun Studios, em Memphis, nos Estados Unidos – mas sabemos que isso é só uma pequena parte da história.
Deixando uma coisa bem clara: Elvis não inventou o rock. Antes dele, gente como Chuck Berry e Bill Halley já tocavam rock. Desde o fim dos anos 40, “rock’n’roll” era usado em letras de música como sinônimo de “dançar” ou “fazer amor”. Em 1952, o radialista Alan Freed – que depois viria a reivindicar a criação do termo – batizou seu programa de Moondog’s Rock and Roll Party.
Se não criou o rock’n’roll, Elvis ao menos pode ser considerado o mensageiro que apresentou o rock ao mundo. Era o homem certo no momento certo: bonito, talentoso e carismático. Mais importante: era branco e, por isso, aceitável para a América dos anos 50. “Eu agradeço a Deus por Elvis Presley”, disse o negro Little Richard, um dos grandes pioneiros do rock. “Ele abriu as portas para muitos de nós.”
Sister Rosetta: a mãe do rock and roll
Outra pioneira, inclusive, foi uma mulher negra: Sister Rosetta Tharpe. Little Richard, ainda na adolescência, chegou a abrir shows da artista; e, anos mais tarde, ninguém menos que Johnny Cash citou Tharpe como uma de suas heroínas. Em 2018, ela foi reconhecida com uma homenagem do Hall da Fama do Rock.
Enfrentando os tabus raciais de um Estados Unidos segregacionista, nos anos 50 a musicista saiu em turnê com os The Jordanaires, banda formada apenas por músicos brancos, que mais tarde acompanharia Elvis Presley em suas apresentações.
A origem do termo Rock and Roll
Embora a expressão já fosse usada nas letras de músicas como uma gíria negra para dançar ou transar, o radialista e DJ Alan Freed é creditado como a primeira pessoa a usar o termo rock and roll para se referir à música, em 1951.
Além disso, Freed também foi o responsável a apresentar, pela primeira vez, artistas negros que tocavam rock a um público multiracial, através da série de shows batizadas de Rock’n’Roll Jamboree.
A origem do rock no Brasil
No Brasil, o rock chegou em 1955 com a cantora Nora Ney, que gravou uma versão em português da música Rock Around The Clock, de Bill Haley And His Comets.
Entretanto, a primeira composição brasileira de rock chegou dois anos depois, em 1957, com Enrolando o Rock, da banda Betinho e Seu Conjunto.
No mesmo ano, Cauby Peixoto se uniu aos pioneiros e gravou a canção Rock And Roll Em Copacabana.
Igualmente precursores do rock no Brasil são os irmãos Tony e Celly Campello, responsáveis por popularizar o gênero no país. Com Estúpido Cupido, que Celly passa a ser considerada a Namoradinha do Brasil.
O sucesso desse novo gênero musical permite a criação da Jovem Guarda, programa responsável por iniciar o movimento que incorporaria de vez o rock estrangeiro na cultura popular.
A ala da MPB reagiu mal à novidade, mas esse era uma caminho sem volta: poucos anos depois o Tropicalismo misturaria o rock à música tradicional brasileira, abrindo espaço para o surgimento do rock nacional, definitivamente estabelecido nos anos 80.
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