A Bossa Nova uniu a música tradicional, o samba, com uma harmonia mais sofisticada, modernizando e internacionalizando a música popular brasileira.
Um pouco da história da Bossa Nova
No contexto das transformações que conseguiram aproximar elementos de natureza política, econômica, social e cultural na década de 50 que a Bossa Nova, um gênero musical que marca esse mesmo período, aparece como uma manifestação que eficazmente representou um tipo de demanda modernizante. Por um lado, a Bossa Nova reafirmava a tradição musical brasileira ao ter o samba como uma grande referência. Por outro, dialogava com o jazz norte-americano nas formas de interpretação e no ritmo desacelerado.
Oficialmente, diz-se que a Bossa Nova começou num dia de agosto de 1958, quando chegou às lojas de discos um álbum duplo de 78 rotações, do selo ODEON, do cantor e violonista João Gilberto. Mesmo que alguém conteste essa ideia, alegando que já havia uma predisposição para o aparecimento desse novo jeito de se fazer música, ninguém discorda que o disco de João Gilberto é um marco, pois trazia uma interpretação inovadora para a música que dava título ao LP, Chega de Saudade (de Tom Jobim e Vinícius de Moraes), com uma “levada” de violão originalíssima e um estilo de cantar totalmente coloquial.
Ao longo da década de 1960, a Bossa Nova foi alvo de aplausos e vaias no interior das várias análises sobre tal manifestação de nossa cultura. Por um lado, o discurso nacionalista acreditava que a bossa perpetuava nossa “colonização cultural” ao dialogar com a música norte-americana. Por outro, diversos entusiastas celebravam o fato da Bossa Nova se transformar em um sucesso comercial de grande expressão, chegando ao ponto de ser apreciada por públicos de outros países.
Grandes nomes da Bossa Nova
Tom Jobim e Vinícius de Moraes
Tom Jobim e Vinícius de Moraes deixaram uma obra vastíssima com músicas que hoje são grandes sucessos: Garota de Ipanema, Chega de Saudade, Canção do amor demais, Se todos fossem iguais a você, Eu sei que vou te amar, entre outras. Tom teve outros parceiros também. Newton Mendonça é autor da letra em Samba de uma nota só e Desafinado, dois grandes sucessos do gênero.
É importante registrar o famoso show do Carnegie Hall em Nova Iorque, realizado em 1962, quando Tom Jobim e Vinícius de Moraes, ao lado de outros artistas, apresentaram suas canções à América. O show rendeu diversos convites de trabalho e abriu as portas para a música brasileira. Frank Sinatra passou a gravar vários sucessos da dupla brasileira, como Garota de Ipanema, a música mais gravada em todo o mundo.
Outros artistas da Bossa Nova
A Bossa Nova é um gênero musical que já comemorou seus 50 anos de atividades! Ainda está viva na produção contemporânea. Muitos artistas brasileiros mantêm seu trabalho atrelado ao gênero. Nos anos posteriores ao lançamento de Chega de Saudade, muitos artistas se destacaram:
Roberto Menescal – um dos mais influentes artistas ligados à Bossa Nova. Produtor, arranjador, compositor (O Barquinho), cantor e violonista (guitarrista) é um dos mais ativos representantes do gênero no Brasil e no mundo.
Carlos Lyra – um dos grandes compositores do gênero. É autor das músicas de um importante espetáculo chamado “Pobre Menina Rica”, que realizou com Vinícius de Moraes.
Wanda Sá – a cantora, compositora e violonista tem atuado ao lado de Menescal, no Brasil e no mundo, principalmente no Japão.
Joyce – a compositora, violonista e cantora também garantiu seu nome no seleto time da Bossa Nova. Atua no Brasil e no exterior, sempre com muito sucesso.
Tamba Trio – um dos mais importantes conjuntos de Bossa Nova. Conjunto formado pelo já falecido Luiz Eça (piano, voz e arranjos), Bebeto Castilho (contrabaixo, flauta, sax e voz) e Hélcio Milito (bateria, percussão e voz). Primeiro grupo estável de música instrumental, que tocava bossa nova e que exerceu substancial influência nos padrões de execução musical fora do canto e do violão.
Johnny Alf – o pianista, compositor e cantor é considerado um precursor da Bossa Nova, pelo estilo de tocar seu piano moderno.
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